O Município de Brasil Novo conta atualmente com um sistema composto por 14 poços para fornecimento de água, somente na área central da cidade. Desse total, seis são classificados como amazônicos (captam água do lençol freático) e oito artesianos (recolhem a água de reservas mais profundas).
De acordo com o Secretário Municipal de Finanças, Giovane Lunelli, são cerca de 3.715 residências que utilizam água desse sistema, incluindo as agrovilas do KM 40 e KM 50. O que gera um custo mensal de R$ 150 mil para manter o fornecimento regular. Esse custo é para pagamento de energia, mão-de-obra, óleo diesel e etc. Porém, apenas 40% desse total é arrecadado pela Prefeitura, em razão do não pagamento das tarifas de água. O valor do custo mensal pode aumentar, pois não está incluso os gastos em reparos de peças e compra de novos equipamentos.
Ainda de acordo com o Secretário, nos últimos dois anos e meio o déficit ultrapassa a casa dos R$ 860 mil reais. “O índice de inadimplência é muito alto. Se levarmos em consideração os anos anteriores a nossa gestão esse valor chega em torno de R$ 3 milhões de reais”, calcula Giovane Lunelli.
A prefeitura Municipal concluirá em breve a instalação, já iniciada, de 908 hidrômetros, resultado de uma parceria com a Funasa. A proposta é viabilizar a instalação de hidrômetros em todas as residências.
Com a chegada do verão a disponibilidade de água nos poços é reduzida, o que consequentemente diminuirá o abastecimento nas casas. “É necessário que a população faça uso racional da água, essa consciência precisa ser implantada em nossa cidade”, alerta o secretário.
